(eter)

09 maio 2008

surfing spaghetti

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Sou grande apreciador de surf music e dos clássicos spaghetti western de Sergio Leone.
Já por aqui passaram alguns dos grandes nomes como Link Wray, Dick Dale ou The Ventures (conferir aqui ou aqui).
(As músicas estavam no antigo filexoom, quem quiser ouvi-las pode pedir por e-mail)
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Isto a propósito de um disco de tributo a Morricone de vários nomes da surf music, com data de 2002, "For a Few Guitars More - Surf Tribute to Morricone's Spaghetti Western Themes".
Ainda há pouco tempo estive a rever alguns clássicos do género e a vontade de voltar a ouvir as bandas sonoras voltou.
Eis quando me deparei com este disco, que desconhecia e que vale a pena conhecer.
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Andei também a ver e a rever muitos filmes de Fritz Lang, mas isso é outra guerra e ainda ando a pensar o que hei-de fazer com esses sons.
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7 comentários:

Anónimo disse...

Ei,CJ, o que é que você faz para que estas pérolas não lhe escapem?
Não me diga que é agricultura...

nico

cj disse...

a agricultura é a actividade principal, nomeadamente a vitivinicultura, consubstanciada na produção de vinho.

mas a música e o cinema são paixões antigas e essenciais...
"Para não sentir o horrível fardo do Tempo que esmaga os vossos ombros e vos faz pender para a terra, deveis embriagar-vos sem tréguas.
Mas de quê?
De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa escolha, mas embriagai-vos!"
como dizia o Baudelaire...

cj disse...

ahh, e já fiz umas sessões de giradisquismo, mas já ninguém me quer contratar...

Anónimo disse...

de virtude... ... JC? Será possível?
Não, você é só um diletante. Como pode, hoje, haver alguém que vive da agricultura e, ao mesmo tempo, ser culto?

E o vinho que produz é muito bom?
E, também, assim, o tempo não é um fardo

Anónimo disse...

Não, não é que um agricultor não possa ser culto, antes pelo contrário... na sua geração, de tantas solicitações, é que me espanta

Anónimo disse...

que inveja!... ...

cj disse...

pensava na poesia, mas se foi para a virtude, são escolhas...
diletante, obviamente que sim.
e é capaz de não estar realmente atenta à minha geração, que é capaz de ter substituído o falso idealismo por algo que é produto da desilusão legada, o que também não vislumbra nada de bom, de certeza; mas...não foi sempre assim?
o fardo do tempo, por outro lado, está sempre presente e é inerente à condição humana.
será, porventura, a maior certeza.
a diferença, parece-me aqui, é uma aceitação da natureza humana que não havia naqueleoutro tempo.
por isso é que o comunismo já se foi e os outros ismos se irão com esse mesmo...Tempo.
tenho inveja do tempo.