(eter)

02 março 2007

...or not to be

Não me parece que, nos tempos que correm, haja algo que fuja a um olhar sociológico, mas isto pode ser alguma mania de formação.
Além disto, se o elitismo deixasse de viver na crítica, esta desapareceria.
Qual seria o alimento do animal sempre faminto de perfeição, se o contentamento viesse de um simples petisco de "mata-bicho"?
Aliás, teria o simples devorador de batata frita qualificações para a descrição enciclopédica de fillet mignon?
Faria salivar o pacato consumidor de bitoque?
Só há algo que emendaria, descendo aos baixios psicológicos; é que a representação do mundo (e o que nós gostamos de brincar...) é um problema eminentemente pessoal.

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